Buscando não se sabe bem o quê.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Over the Yellow Window




De que adianta fazer tanto tempo. Esfinge, bronze, atmosferas. Se tudo é igual como sempre? De que adianta se contorcer até ferir. Cremes, espaçonaves, delírios. Se tudo fica sempre igual? De que adianta pagar fortunas pela beleza. Algodão, spray, maravilhas. Se tudo fica exatamente na mesma mesmice? De que adianta, olhar para trás. Palavras, idéias, imagens. Se tudo não vai mudar? Pergunto respostas. Encontro loucuras. Perco espaço. Contenho sorriso. Abro a boca para satisfazer meu egoísmo. Sou sincero, porque sou. E lá no fundo, no fundo, na essência da alma eu parto o bolo partido e reclamo para todo mundo: existe aqui na terra algo melhor do que uma fatia de chocolate? E, no entanto, somos censurados por não conseguirmos conter nossa impressionante gula. Por mais esforço que se possa fazer, por mais que o suor tome conta do corpo, existe sempre, no final do dia, na hora em que ele se vai com impressionante rapidez, a famosa vontade de ..... trucidar tudo o que vem pela frente. Mas temos de nos conter, porque assim manda a civilização. E somos civilizados, pois assim nos consideramos. Somos racionais, porque temos amor ao próximo, nos preocupamos, nos estressamos, tentamos controlar nossas incontroláveis neuroses. E no final das contas, quando passamos a régua na nossa agenda, chegamos a incrível conclusão de que nada sabemos e que tudo é imponderável.

Eu vi


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