Buscando não se sabe bem o quê.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Negócios São Negócios



SP, 20 de janeiro de 2015, 18:34

Maicon

Estou precisando da tua ajuda, please. Sabe aquele negócio que fechamos naquele dia? O cliente tá reclamando que o negócio está estragado. Ele diz que pagou e não levou. Já me ligou umas 5 vezes. Tá me enchendo o saco. Já falou até com a minha mulher. Dá uma força ai, camarada. Resolve esse problema para mim.
Abç
Jef

SP, 20 de janeiro de 2.015: 19:08

Jef
Sinto muito, cara. Negócio é negócio. Eu te falei que o troço tava com problema. Agora te vira. Eu alertei, te disse e tu confiou, cara. Problema teu.

SP, 21 de janeiro de 2.015: 11:45
Maicon

Pô, Maicon, qual é cara, tá me estranhando? O produto nem foi embrulhado e tu vem com essa lorota? Era para vender, não era? Tu vai ter que dar uma força ai, mano. O cara tá na minha cola e me ameaçando. Dá um help ai.

Abç.
Jef

SP, 22 de janeiro de 2.015: 11:19

Qual é a tua Jef? Os caras vieram aqui hoje me procurar. Disseram que eu tava devendo, me juraram disso e daquilo. Tu é dedo duro mesmo. Baita imbecil. Já te disse, tu escolheu e o problema é teu, agora te vira. Dei a real para eles. Disse que o negócio é teu.

SP, 25 de janeiro de 2.015: 02:38

Jef, tô preocupado, tu não dá sinal. Onde tu te meteu cara. A gente tem que conversar. Os caras me procuraram de novo. Estão ameaçando. Teu telefone está fora. Tu não responde. Pô, mano, somos amigo.

SP, 28 de janeiro de 2.015: 06:58

Me liga, troquei de cel nº 9890-44321
Aparece, meu.

SP, 06 de fevereiro de 2.015

Maicon, não sei se tu vai poder ler essa. Não tive alternativa, eles me procuraram e abri o jogo. Contei tudo. Eles foram atrás de ti. Fiquei sabendo que te encontraram. Sinto muito, mano, a vida é assim.
Abç
Jef

Mensagem da Capital




Lindinha

Trabalhei como um diabo. Comprei a carne, cortei a carne, coloquei ela na brasa e retirei no ponto certo. Servi como se fosse um sashimi de picanha. Tava uma delícia. O pessoal gostou. Eles fizeram um tour pela casa. Uns se perderam. Nosso amigo picha resolveu dar uma bomba na piscina e inundou a mesa verde, gotas foram parar na tv. Fui logo correndo limpar. A cerveja gelou no meio do pequeno jardim e comprei copos novos, iguais aqueles que a gente tinha. A mesa branca gerou um impacto interessante. Meu deus como ela é firme! É importante manter o mesmo padrão para ficar direitinho. Não gosto de fazer as coisas pela metade, assim meio capenga, sabe? Ficaram todos satisfeitos, tiramos fotos, rimos dos casos novos e antigos e, no final, colocamos aquelas velhas sonzeiras das décadas da discoteca. Quando chegou meia noite resolvemos trocar os e-mails para recebermos as fotos que tiramos e desci para abrir a porta de baixo. Liberei a dona C. pelas 11 horas e dei dinheiro para o taxi. Ela fez um pudim que quase não sobrou. É impressionante como ela sabe ler bem as receitas. Fui dormir meio tonto, mas isso já é outra história. Amanhã estarei ai pronto e firme para mais um fim de semana.

Um beijo do amado.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Malvadas Bananices




Conheci um banana que juntava tocos de cigarro nas reuniões dançantes. Na época quase todos fumavam e largavam os detritos no chão. O banana saia correndo catando toco por toco. A gurizada ria. O mundo é mesmo muito malvado. Semana passada encontrei esse banana que se tornou um importante projetista das inovações tecnológicas. Fez curso no leste europeu e voltou falando diversas linguas e com uma vasta experiência no que faz. Ele me passou o cartão e fui logo avisando: deixei de fumar faz muito tempo. Não sei se ele percebeu minha ironia, talvez tenha deletado pelo resto de sua vida os pequenos detalhes de que foi vítima do fascismo cotidiano, porque ele nada me respondeu e tratou logo de discorrer sobre o assunto que interessava.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Onde Estão as Audreys?






Uma lindinha de coração é fã incondicional da Audrey. Porque ela é chique, ela tem classe, ela tem postura, ela tem personalidade. Onde estão, afinal, as Audreys modernas, atuais, contemporâneas? O que elas fazem, o que elas pensam, como elas se vestem? Ou será que a Audrey é mulher que não existe mais embutida numa sociedade que já se foi que cultivava o glamour? Audrey deixa lembranças aos viúvos e às viúvas. Sorry por ser tão radical.

Desculpem o Meu Atraso




É tarde demais para escrever
Tenho de ir
Tenho de partir
Hoje pego a estrada noturna
Cheia de pardais e morcegos
E por isso conecto no piloto automático
E sintonizo na minha rádio hit
As lentes de contato ardem
Diante dos faróis luminosos
A cabeça sente a noitada de ontem
Uma aspirina só não resolve
Um café preto de tão escuro
Pode ser uma boa solução
Não tenho mais tempo
A perder
Tenho de ir
É tarde demais para escrever.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Fé Castigou Catarina



Catarina mulher mais madura que o rei, tem a fibra do sangue hispânico e a religião também. Rezava de dia, rezava de noite. Rezava na hora de ir para a cama. Rezava durante o ato. Rezava após o ato.

O povo em coro cantava: salve nossa rainha filha única de Deus. Salve a Catarina mulher de fé e coração.

O reino estava feliz, o reino se vangloriava, o reino procurava outros mares. Mas o rei se sentia infeliz. Queria mais, queria todas. E no quarto da rainha, no local onde ficam as aias, percebeu o jeito singelo de uma outra moça.

Catarina se desesperou. Tinha parido Mary e o rei queria um varão. A chance estava com outra.

Catarina foi obrigada a abandonar a corte e passou seus últimos dias rezando, rezando e rezando.

O povo sentido não parava de cantar: salve a nossa rainha filha única de Deus. Salve a Catarina mulher de fé e coração.

Diz Que Fui Por Ai...



Por acaso, baixei o disco solo da Fernanda Takai. Surpreendente. Ela tem bom gosto na escolha musical e no acompanhamento. O disco é muito bom.

E essa faixa "Luz Negra" é muito legal. É meio James Bond.


Enfim, Bolena



Porque o rei se apaixonou por Bolena - e ela nem era virgem - que não deixava a majestade penetrar. Apenas alguns amassos. Nada além disso. Ele endoidesceu e largou seu casamento com a espanhola Catarina, mulher mais madura. Comprou briga com a igreja -- que proibia o rompimento do santo matrimônio -- cabeças foram executadas e ele se casou com Bolena. E na noite de núpcias ela, enfim, deu.

Sua majestade gozou e gozou, gozou até nunca mais e o gozo gerou o herdeiro, o futuro rei da Inglaterra. Mas quem nasceu foi uma menina, Elisabeth. Bolena tentou outras vezes e não teve sucesso ao desejado filho. Até que a promessa acabou.

O rei, então, foi procurar outras princesas.

O povo em coro cantava: tadinha da Bolena, tadinha dela...

E o duque resolveu sussurrar nos ouvidos reais: a rainha era uma mulher sedutora, que olhava nos olhos dos homens fixamente, que sua boca dizia querer, que ela, enfim, deitava com os cortesãos. Um deles, seu próprio irmão. O rei tinha, portanto, um pretexto. Era o motivo para o fim de tudo. E ela foi levada para o quarto fechado da mais alta torre. Tinha de aguardar o resultado do julgamento e da decapitação.

O dia chegou. O executor, que veio de Callais, pegou a brilhante espada -- decorada especialmente para a ocasião -- e mediu o pescoço de Bolena. Um golpe apenas, porque a morte deve ser indolor. E ela morreu com dignidade.

E o povo em coro circulava pela cidade: tadinha da Bolena, tadinha dela.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Over the Yellow Window




De que adianta fazer tanto tempo. Esfinge, bronze, atmosferas. Se tudo é igual como sempre? De que adianta se contorcer até ferir. Cremes, espaçonaves, delírios. Se tudo fica sempre igual? De que adianta pagar fortunas pela beleza. Algodão, spray, maravilhas. Se tudo fica exatamente na mesma mesmice? De que adianta, olhar para trás. Palavras, idéias, imagens. Se tudo não vai mudar? Pergunto respostas. Encontro loucuras. Perco espaço. Contenho sorriso. Abro a boca para satisfazer meu egoísmo. Sou sincero, porque sou. E lá no fundo, no fundo, na essência da alma eu parto o bolo partido e reclamo para todo mundo: existe aqui na terra algo melhor do que uma fatia de chocolate? E, no entanto, somos censurados por não conseguirmos conter nossa impressionante gula. Por mais esforço que se possa fazer, por mais que o suor tome conta do corpo, existe sempre, no final do dia, na hora em que ele se vai com impressionante rapidez, a famosa vontade de ..... trucidar tudo o que vem pela frente. Mas temos de nos conter, porque assim manda a civilização. E somos civilizados, pois assim nos consideramos. Somos racionais, porque temos amor ao próximo, nos preocupamos, nos estressamos, tentamos controlar nossas incontroláveis neuroses. E no final das contas, quando passamos a régua na nossa agenda, chegamos a incrível conclusão de que nada sabemos e que tudo é imponderável.

O Túmulo dos Que Não Morreram (O Paraquedista)


Túmulo do paraquedista construído pelo casal que ainda não morreu.


Bate o celular e o padre interrompe, faz olhar de censura, olha para cima. E depois ele me fita com cara de que eu sou o culpado, apenas porque não fiz o sinal da cruz. Descubro depois, o "culpado" é o primo que usa suspensórios. Toda aquela gente estava ali esperando o sermão terminar e ele, parece, fazia questão de prolongar o discurso. De batina branca e tênis - enquanto limpava o suor da testa - ele avisava: a família se completa com a religião, as tragédias e as alegrias são acontecimentos que fazem parte da vida e, portanto, temos de estar próximos da chamada divina, o momento da grande reflexão. A hora, portanto, é agora. Depois de tudo dito ele concedeu a palavra para a família homenagear a senhora que completaria 95 anos na próxima semana, não fosse a maldita pneumonia. Dizem que ela saiu do ar faz uns 10 anos e era amparada por diversas enfermeiras que se intercalavam durante os dias. Todas estavam lá. Na hora do sepultamento o famoso saquinho azul - do marido que havia partido em 74 - foi retirado com a devida e necessária cautela. É preciso abrir espaço para a caixa maior. O silêncio era quase absoluto, o mormaço também. Ao lado do evento um monumento inusitado, o túmulo de um paraquedista de botas vermelhas. O filho mais moço foi logo dizendo para os que se aproximavam, é o túmulo de pessoas que ainda não morreram, é um casal que constrói sua sepultura. Terminada a cerimônia, o cemitério é fechado por causa dos vândalos que retornam todas as noites a procura do valioso bronze. O vento bate mais forte, as árvores fazem movimentos, os anjos parecem chorar, os túmulos estão todos fechados. Por enquanto.




Quer saber mais sobre o túmulo do paraquedista? Clique aqui.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bambolê Profano



Arrisco




Pego a estrada e vou direto ao litoral para tomar uma brisa e fugir do mormaço da grande cidade no verão úmido que deixa a gente sem vontade de fazer nada. Semana passada fiz o mesmo trajeto. E deu zebra. Meu humilde carro foi apreendido porque não paguei o imposto. Simplesmente me esqueci. As despesas são altas no fim e início de ano, o vivente não deve se descapitalizar. Talvez tenha sido esse o raciocínio que fiz o ano passado e resolvi, então, pagar mais tarde de forma parcelada, mas o diabo é que não agendei. E deletei, por completo, esse compromisso. E puf, fui pego pelo policial que me pediu a carteira de motorista e o documento do carro. Foi um tal de dedo duro que me endedou, mas essa é outra história. Meu carro foi apreendido e no dia seguinte, com o imposto pago com valor muito além da conta, o que gerou um rombo financeiro, ele foi liberado. Hoje vou tomar a mesma direção, o mesmo rumo e corro risco, pois o documento de liberação não me foi enviado. O site responsável diz que ele foi impresso e vai ser colocado no correio. Algum artigo do Código de Trânsito diz que o motorista não pode circular sem o documento atualizado do carro. Vou descumprir essa norma legal e assumir o devido risco. Sei que posso ser novamente multado (me tornei um colecionador) e meu humilde carro pode ser apreendido. Mas assim vivemos, assim nos formamos, nos acostumamos a viver no risco. Isso faz parte do "pacote", do "combo" da nossa vida.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Horror de Conhecer


Não, este corpo não é meu.

Levanto do divã direto para a rua. Embora a temperatura esteja amena para essa época do verão, percebo que minhas mãos estão suadas e lembro do pobre coitado, marido da dona do instituto, que se estatelou no chão morto de infarto. Eu tenho quase a idade dele. Necessito, pois, de um check up. Mas fazer esse tipo de exame em janeiro, logo quando as festas de verão estão em curso? E o argumento do "estraga prazer" toma conta e deleto, por alguns meses, a indecorosa idéia de consultar um cardiologista. Foi Fernando Pessoa que escreveu sobre o horror de conhecer. De fato, temos medo de conhecer a nossa verdade. Eu, pelo menos, deito no divã e tento afinar meus significados com os significantes na busca de uma narrativa melhor. Cuido da mente com estrondoso carinho. E do corpo? O que faço além das ginásticas, das corridas e dos jogos de tênis? Que segredos estão escondidos nas entranhas do meu corpo? Será que o sangue circula pelas veias com toda a liberdade possível? Será que estou a gerar um desarranjo celular que pode desaguar num tumor? Não, prefiro não saber. Confesso que tive dificuldades imensas para digitar a palavra t-u-m-o-r. Não cogito, não imagino que isso possa ocorrer no meu corpo são. Os especialistas dizem que devemos nos antecipar às futuras doenças. Eu prefiro não saber. E se um dia ela vier e me pegar de surpresa, estarei frito, fritinho da silva esperando, atônito, a hora do adeus. Sei que isso não é certo e que posso mudar esse meu jeito irresponsável no futuro próximo. Talvez em março eu resolva. Talvez em abril ou junho.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Francamente



Lembrei hoje que continuo gostando de rock and roll.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mormaço


Não, este braço não é meu.


Porque está nublado e está abafado e a chuva que caiu ontem não fez baixar a temperatura, porque hoje não é sábado, porque estou correndo com os dedos, porque é hora do almoço e falei com a professora de alemão de meu falecido tio, pois não comi tomate e nem brócolis e tenho de caminhar até o shopping que - dizem - está cheio de remarcações e a família está na praia e as tarefas a serem concluídas estão desarrumadas sobre minha mesa de mármore ou de granito, porque não estou com vontade de ir até lá, muito embora eu tenha me comprometido ( e obrigado) a comprar doce de leite uruguaio, livro para o aniversário de papai e um cheesburger de carne e queijo, porque estou com fome e, mesmo assim, tenho de controlar minha pança que é nobre e atrapalha o gosto estético da minha intimidade e quando corro sinto o peso dela nos meus joelhos que são meu calcanhar de Aquiles e porque hoje resolvi fazer tudo diferente, porque resolvi sonhar que cada dia é um dia e a gente tem mesmo é de acabar com a rotina durante o verão, porque tudo muda, tudo se transforma, inclusive minha agenda, é como o clima, o calor, a maresia, o mormaço e tem gente que está confinada nos quartos escuros do inverno europeu, e quando chega às quatro da tarde tudo escurece e se janta às seis ou às sete e eu aqui tendo de percorrer quatro distantes quadras mormacentas até chegar ao destino final, onde o ar condicionado do grande shopping me espera, porque ele foi imaginado e arquitetado para satisfazer todos os fetiches das nossas vontades obsessivas, porque a gente gosta de consumir e gastar dinheiro a toa para satisfazer as finalidades do nosso grande estado que quer gerar empregos e impostos e que cuida de todos nós e depois retorno, com o café já tomado, e me sento exatamente aqui para continuar fazendo o que eu sempre faço, a rotina.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Temaki




Não fui buscar o Temaki lá fora. Preferi ficar em casa. Aqui sozinho. Essa casa sem voz, onde elas foram? Onde elas estão? E percebo, entre as paredes, algo um pouco esquisito. Não sei ao certo o que é. É bom estar sozinho. É bom estar aqui. Carrego minha caverna com o ar condicionado do verão. Aqui, pelo menos está fresco. Dizem que cozinho bem, mas não tenho fome agora. Quero apenas ficar aqui sozinho. Pelo menos agora. Por isso não fui buscar o Temaki lá fora.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Little Gift to my Friend

Inventário de Hipóteses




No alto dos meus degraus eu assisto a tudo passivamente. Sempre foi assim. E faço as contas dos meus dias futuros e assim vou ser. Não pretendo ser -- nunca tive essa pretensão -- o centro das atenções. Sempre fiquei quieto no meu canto assistindo, buscando os pequenos detalhes, as importantes fagulhas que para mim têm outra dimensão. Eu sei que meu teclado é torto, que meu pensamento é vesgo, mas assim sou. E assim vou ser. No fundo, no fundo, sou um conservador de mentirinha. Faço pose de revolucionário, uso roupas modais, estou sempre aberto aos últimos sucessos da dub, lounge, mix parada, mas gosto mesmo é de um eletrotango. Tenho aqui na minha mesa um velho livro do Márai chamado "Libertação". Ele me olha e eu olho para ele. Ainda não abri, porque, talvez, eu tenha um pequeno receio de me libertar. Gosto de estar preso, amarrado com cordas de fios desencampados no meu eterno cotidiano. Assim sou, assim vou ser. E entramos em outra década e hoje, quando acordei, fiquei pensando: quantas mais assistirei, uma, duas, três ou quatro? Este é o meu limite que se aproxima, porque o tempo, esse velho companheiro, também se esgota, encurta, se torna cada vez menor. E assim a vida passa, os anos, as décadas, a humanidade progride e regride. E a gente se perde diante das contradições. Sempre fui dialético. Acredito na força das teses iguais e opostas. Sei da força da síntese e por isso procuro me sintonizar no canal melhor para se viver. Assim sou, assim vou ser.

Durante esses dias



Não, eu não morri. E nem desapareci. Apenas hiberno.

Eu vi


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