Buscando não se sabe bem o quê.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

dEUS Humano



dEUS cEGO vai trocar de carro e de vida.

Vai largar o adjetivo e o advérbio

Vai virar humano

Um dEUS humano

Desumano?

PelamordedEUS!

Gente, dEUS cEGO tem sentimento.

dEUS pode ter vacilado aqui ou acolá.
Pode ter vendido a alma ao diabo.

Mas continua dEUS humano

Apesar de ser cEGO

(A pintura acima se chama o Cego Rabequista de José Rodrigues de Carvalho (Lisboa, Julho de 182819 de Outubro de 1887), pintor romântico português.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

dEUS foi ao Analista


dEUS cEGO está se tratando, porque precisa aprender a se entender.

O mundo está ficando cada vez mais difícil e as amizades -- como diz a bípede -- estão em
extinção.

Parafraseando uma brincadeira da minha infância -- dEUS precisa encontrar seu EU em Deus. Em outras palavras, dEUS cEGO está cego e necessita reencontrar seu EGO.

Quando o jogo de palavras e sedução tomam conta da vida da gente começamos a confundir o real com o irreal.

O velho jogo perigoso da brincadeira de se esconder. Mas quem esconde de quem?

Por isso dEUS cEGO está se tratando e quando se trata ele fala um monte.
Fala, fala, fala, fala e não para de falar. Traz temas antigos e novos, pertinentes e impertinentes, numa salada de fatos até que a sessão termina e dEUS cEGO leva consigo toda aquela carga de emoção e interrogações.

Até a próxima sessão!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Cego Aderaldo

Por que todo cego se chama Aderaldo?
E ninguém assume ser Deus ?
O dEUS cEGO tomou a iniciativa a assumiu sua condição de Aderaldo

O cego Aderaldo anda pela rua sem bengala
Ele não precisa dela porque sabe os caminhos da vida
Sabe onde termina a rua e onde começa a avenida
O mundo parece ser tão pequeno
diante da imensa escuridão

Aderaldo tem uma boa dose de compulsividade
Ansiosamente ele resolve ultrapassar os limites
E passa a linha tênue do proibido, do não recomendável
E ele passa dando risadas crente de que tudo vai dar certo

Deu certo por um ano, dois ou três
Os teclados viraram colchão
O colchão virou teclado

E num outono descobriram seu esconderijo
Não era uma brincadeira de esconder.
Não havia ferrolho e nem porto seguro

Rapidamente ele - finalmente - pegou sua bengala
E se escondeu na casa dos Outros.

domingo, 22 de abril de 2007

Os Outros 300



Os espartanos também são gente. Sob o comando de Leonidas eles são destemidos e não têm medo desde criancinha. Como a aldeia de Asterix eles lutam contra o império, porque eles querem ser livres.

Certa mídia diz que o filme é ruim, porque inserido no equivocado contexto atual e que Leonidas é o império - guardião da liberdade - que luta contra os malvados muçulmanos de Xerxes que é um misto de Santoro com Nei Matogrosso. Afinal, de que lado está o império? Xerxes ou Leonidas?

300 é bem melhor que Sincity. As cenas são teatralmente épicas. O corpo do espartano não pode ultrapassar seu escudo. Ele tem que ser perfeitamente moldado. Não pode haver exceção. Aniquila-se a imperfeição. Apenas o inimigo pode ser imperfeito. Um espartano não.

Foi bem melhor do que eu esperava. Os 300 que estão na crítica dos jornais e da revista não são os mesmo que eu vi. Ou estarei novamente brincando de esconder?

Brincando de Esconder

Quando subi na árvore e ninguém me encontrou -- pensei que era Deus. Quando todos foram embora e eu fiquei ali preso e sozinho percebi que estava ficando cego. Todo mundo pode perder um dia um pouco da esperança. Mas eu ainda era moço e tinha muito tempo e vontade pela frente. Para saciar a fome que alimenta a vida resolvi esquecer tudo aquilo e tocar a vida normalmente.

O tempo passou e a família apareceu. Casa linda, cerquinha branca do sorriso. O sonho de consumo, o computador mais potente, o acesso a tudo e a todos. Mergulhei na busca incessante do enigma da virtualidade. Superar carências e limites nunca reprimidos requer sigilo. Ninguém pode perceber a movimentaçao do meu segredo. Meu mundo é meu deus. E a mim pertence. Brincava novamente de esconder.

Um dia o tempo foi descoberto e percebi a extensao da minha grande cegueira e que o ferrolho da minha brincadeira nunca foi um porto seguro. Além de cego estava mudo, porque nao conversava com ninguém. Continuava na mesma posição, preso em cima do galho. Surdo. Brincando de esconder.

Eu vi


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