Buscando não se sabe bem o quê.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
José de Alencar
Minha doce amada
ficou uma fera comigo
por conta do
vejam só
José de Alencar
Por que o espanto?
perguntei eu
cansado ao chegar em casa
ela nem me respondeu
e me mandou
plantar coquinhos
Foi o que foi
numa livraria de cidade grande
ela fez o check in
e eu serelepe
louco de implicante
anotei na agenda geral:
estás a procurar o último capítulo
do José de Alencar?
De fato
ela não gostou
até odiou
e uma fera brava
não pode ter ódio no coração
Ao anoitecer
na hora do passeio do cão
que senta manso
ao lado do banco de boteco
ela sorrateiramente
no conforto da casa
apaga toda essa história
Pronto
nada existiu
a não ser
este poema torto
feito
de forma
unilateral.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Amor no Coração
Dezoito e dois
Tá na hora de sumir
de fugir
de dormir.
Não sei o que faço
Se vou para um lado
ou para o outro
Perdido estou
O que posso fazer?
Talvez me dê na telha
e consiga transcender
uma arma no escuro
um tiro na garganta
do impostor.
Mas nada disso consigo
porque sou do bem
sou zen
e tenho amor no coração.
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