Nem pensar, diante do trauma que fiz e causei. Diante de todas as testemunhas o crime que cometi. Pois fui absolvido pela minha própria alma e agora descanso macio, leve e suave na cama de algodão. Consigo bloquear meus pesadelos com os artifícios da minha inconsistente consciência. Arquitetei uma barreira tal que qualquer vinculação com o fato em si eu automaticamente direciono para outros caminhos que, enfim, se perde em algum labirinto ou se dilui na fumaça do esquecimento. E assim sobrevivo sonhando o sonho dos justos.
Um comentário:
Não quero ser estraga prazeres, mas, pelo que você escreveu, parece que você segue sonhando o sonhos dos injustos.
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