Buscando não se sabe bem o quê.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sobre Um Certo (E Descartável) Celular Perdido e Encontrado




Perdi, meses atrás, meu celular. Tinha um monte de música que captei na páscoa em Buenos Aires. Tangos eletrônicos do tipo dub mix lounge ma non troppo. Procurei o diabo do celular em tudo que é lugar e coloquei a culpa no guardador de carros de uma churrascaria na Protásio Alves que levou meu carro para a garagem do estabelecimento. Mas não fiz nada, porque era apenas um celular, um aparelho que a gente troca como se fosse...... Bem, hoje é tudo descartável, até as relações humanas são assim.

E ontem no calor da madrugada, já cansado dos compromissos do plantão da porta de cadeia, dos hábeas para soltar menores bêbados, esses pequenos delinquentes que assustam as pessoas de bem nas calçadas da cidade, estressado diante dos problemas da vida me postei diante da santa cama e visualizei o maldido do celular perdido. Perguntei para minha deusa sonolenta: amada, que celular é aquele? É o teu que estava perdido nas entranhas do sofá, vai deitar que está tarde. E lá me fui me aconchegar feliz da vida, porque, enfim, não perdi os tangos dub mix lounge ma non troppo da minha coleção.

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