Buscando não se sabe bem o quê.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Juras de Amor Eterno


Discuto na cama o tempo do amor, o amor incondicional, o amor eterno, o amor finito e o amor infinito. O tempo do amor pode ser eterno (enquanto dure!), mas pode acabar em desilusão. O amor também pode ser uma nuvem pintada de branco que navega tranquila simulando tempestades. O tempo do amor infinito não morre com a morte. O sufoco e a beleza de amar sempre, todo momento, cada segundo, a vida inteira é o suspiro de amor que encanta a alma e a angústia do nosso poeta. O tempo do amor é extenso que não pode ser esquecido num segundo qualquer. O tempo do amor eterno é difícil de ser sincronizado. Não existe termômetro para medir a febre do amor. A vida é complexa, o coração angustiado e ansioso falha, os carentes pecam, se (auto) enganam. Quando se descobre uma caixinha de segredos o exagero pode tomar conta das interpretações. A neblina das fantasias revela a face oculta do jeito de amar. Desvirtua o amor e seu significado. A incerteza das obscuras confusões. O amor pode penetrar nos labirintos e vencer a crise, a vida e a morte. Só o amor tem condições de dar a volta por cima e superar os desafios. A (re) conquista de um amor desiludido, de um amor perdido, demanda tempo, vontade e paciência. Requer cumplicidade, sintonia, compartilhamento de afinidades, angústias e alegrias. Cientes de que o amor nos exige condições buscamos juras de amor eterno.

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