Buscando não se sabe bem o quê.

domingo, 22 de julho de 2007

A Pilha do Mal


Ela energiza a negatividade. Ela parece eliminar o racionalismo. Ela impede a sensatez. Ela irradia confusão, neblinas, cerrações. Ela atrai o desejo pela simplicidade. Ela não é encantadora e nem sedutora. Não é linda nem maravilhosa. Muito menos, inteligente. A clareza se torna inconsequente. Pessoas se alimentam dela. Se deixam carregar por simples motivos. Irrelevantes ou não. Consequentes ou não. Atrapalhadas compram conflitos, cizâneas, intranquilidades. Ela está sempre disponível, basta a liberdade de querer. Não precisa pedir, ela vem. Sem motivo aparente, ela vem. Basta querer, ela vem. Ela não mede conseqüências. Toma conta de parte do ser. Invade o vício oculto da personalidade. Ela é impensável e inaugura a batalha do enigma que cria a história recorrente. Contagia pelo anonimato. A vontade fútil de não fazer nada. Ela desenvolve pela omissão de quem tem de estar presente. Mas um dia a ficha cai. E quando isso ocorre ela descarrega para sempre. E vai embora para outros cantos onde a falsidade tem condições de prosperar. Como se fosse o jogo do objetivo atingido. Te liberta, mano.

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