Buscando não se sabe bem o quê.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Menina Malvada



Um soneto de amor para minha pricesa
linda, desnuda, forte
Ela sai da cama tempestiva
Fonte de tragédia e riso
Compreensiva ela me olha
E esfrega sua testa no meu nariz

Que sublime idéia ela teve
de passar o dia numa praia do Pantanal
Olhando os jacarés e os tatus
Brindaremos com uma taça de gratidão
Pela vida que recebemos
Naquele dia não fomos a Igreja

Ela acorda como geralmente acorda
meio mal humorada, um tanto fóbica
Dor no pescoço, nas ancas, na testa.
Quer dormir ou jogar paciência?
Porque hoje não é dia de festa
Melhor guardar as expectativas.
Outro dia, quem sabe outro dia.

E assim tudo fica
Nessa análise singela da vida a dois
O recado foi dado - quem sabe ela olha
E desperta o sorriso malicioso
de menina malvada.




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