Buscando não se sabe bem o quê.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

23 de Dezembro



Um dia eu mudo e passo a fazer tudo de acordo com os conformes. Essa foi a sensação que me ocorreu quando aconteceu o inesperado. Não sei porque motivos exatamente ela saiu da sala; porque ficou sentida, porque estava tonta pela discussão, não sei ou não me lembro bem o que efetivamente aconteceu, ate mesmo porque estou com a cabeça nas nuvens; tudo por conta desses dias mormacentos de fim de ano que tem, de um lado, a alegria das festas, mas também tem, de outro, a cobrança e a pressão.

O certo é que ela se retirou, desceu a escada e foi lá para baixo, mexer com a vida, fazer seus negócios, arrumar as gavetas, os discos e livros. E eu aqui em cima olhando para uma TV que diz ops, não foi possível iniciar o conteüdo. Bem me lembro agora, porque me deu uma espécie de insight, que foi exatamente isso, uma máquina da última geraçao da tecnologia falhou e ninguém foi capaz, nem mesmo o homem da casa, de arrumar o defeito.

Poderia ter ligado, claro que sim, para o pessoal da tv a cabo, mas não tenho tempo e nem saco para isso. Daí o impasse e o mal estar que a obrigou - se é que posso dizer assim -- a descer as escadas um tanto indignada. Olho para o relógio agora e vejo que o tempo passou, faltam alguns poucos minutos para as 23 horas e amanhã é 23 de dezembro. A novela terminou e tudo está silencioso.

Nessas horas fico um pouco retraído, estou aberto sim a uma discussão sincera, muito embora eu já esteja cansado, Quero ir dormir, porque amanhã o dia vai ser longo, tenho de cumprir as metas e os objetivos, depois de tudo feito, anuncio o meu retorno, mas corro o risco de ouvir apenas o barulho inconsolável do silêncio.

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