Buscando não se sabe bem o quê.
domingo, 31 de agosto de 2008
Anjos Vesgos
Estamos em Berlim, Paris, Londres ou Beirute. Não importa. Estamos em algum lugar. Olhando as cidades como elas são. Seus sons e pesadelos, suas hipocrisias. A luz apaga e ela acorda cedo. Fecha os olhos e dorme com o peso que carrega nos ombros. Amanhã vai ser duro o dia, ela pensa e pensa. Presenciamos seus detalhes e não intercedemos. Sem condições de materializar o corpo fazemos a invariável ronda vesga na busca de algo que não sabemos. Nossas rugas escondem nossa felicidade. Somos sérios. Ela acorda no dia seguinte, não sei se ela sente nossa presença. Estamos todos ali perdidos naquele quarto. Não sabemos acerca do tempo. Nem cheiro, nem corpo e nem sexo.
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