Teu cínico preconceito não me faz admirar. És rasteiro quando podes e me imitas péssimamente. Pobre ator mirim. Não percebes a aposta que te fizeram. Não sabes a calúnia que vives. Interpretas mal e não sabes viver.
Depois de muito tempo descobri que tudo aquilo tinha sido um grande engano.
Havia chamado de impostor aquele que não era.
Corri à lista telefônica para identificar o número daquele que ofendi.
O número não existe mais e a pessoa está desaparecida.
Procurei por toda a cidade para pedir desculpa. Meu perdão intempestivo gerou em mim um triste impacto. Eu - o ofensor - enganado pelo meu próprio erro. Como suavizar uma crise como essa?
Dizem que o tempo passa e a gente assimila as situações. Pode ser que sim e pode ser que não. No meu caso, sigo buscando o réu da minha ofensa. Mas ele não aparece, foi embora, para longe ou para perto.
E sigo a vida preocupado com o mesmo tema.
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