Buscando não se sabe bem o quê.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fragmentos Fragmentados




Hoje o técnico me disse que sofreremos nova estiagem esse verão. Eu disse: mas não é possível!!!! E hoje caiu uma chuva torrencial por exatos 30 minutos. Eu tirei o relógio de bolso do casaco interno e cronometrei. Estava a jogar num imenso salão com teto de zinco. O barulho era insurdecedor. O deus, além de cego, ficou surdo.

Ratifico, então, a seguinte frase que proferi anteriormente: minha índole perfeita pode ser devastadora.

Mas, como eu ia dizendo, tudo pode acontecer como por encanto. Uma simples magia pode virar mito. Mas ninguém sabe o segredo. Eis o grande mistério que move nossas vidas. Alguns procuram identificar a lógica das coisas. São os detetives das almas. Eles são como os cientistas, querem descobrir os caminhos da verdade. Eu apenas observo.

Está terminando o tempo do dia de hoje. Pronto, estou pronto para carregar as minhas pastas e tomar o rumo de casa. Lá eu sou feliz. Lá eu faço as minhas coisas. Lá é meu abrigo das chuvas e das estiagens. Lá eu reflito. Lá eu me embriago e amo com muita vontade a poesia que resta na vida.

A imagem postada aqui foi localizada. Custei a localizar. Uma mesa que navega como lancha. O que isso significa? Zilhões de coisas. Ou coisa nenhuma. Você e eu escolhemos.

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Eu vi


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