A virtude que se vai e se acaba
Não se desanima tão só
Ela acalma o preconceito da fúria
E esnoba o fascismo da pessoa ridícula
Quando todo mundo pensa que ela está morta enterrada
Já chega a primavera - ela brota devagarinho, pequenos ramos de frutinhas
E a casa fica decorada com iluminação de ouro e prata - viva e altiva
O alívio colore o espaço e a vida segue no labirinto das vicissitudes
( A pintura acima é um tríptico, cidade vazia, de Paulo Amaral)
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