Peco na insistência, na dúvida, na vontade de fazer amor sem dor.
Peco porque sou vítima de todas as circunstâncias e por isso eu posso pecar.
Peco porque sou deus, sou o criador da minha própria natureza, o dono do meu mundo.
Peco porque este corpo é meu e sei como fazê-lo feliz. Apenas eu sei disso e mais ninguém.
Peco porque circulo pelo meu mundo soberano, o império de todas as minhas coisas. Minha terra de ninguém. Paraíso do meu próprio dom. Empório das minhas alucinações. Depósito de todos os meus pertences. Inventário de todos os meus patrimônios. E assim quero ser lembrado para todo, por tudo e por sempre.
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