A falta de espaço, de modos, de métodos. Por isso eu digo, isso se chama burrice. Destino torto de quem apenas tem a tarefa de diminuir autoestimas. As máximas que se ouvem pela redondeza são levadas a sério pela meia dúzia de sempre. Mas eu não entro nessa e digo sempre o que vou repetir agora: isso se chama burrice. E daí, você pode me perguntar e eu não vou me importar. Pois é, e daí! Eu vou te responder com certa satisfação. O caminho da roça não está ainda definido, todos dizem. Eu não acredito nisso, porque sou teimoso. Sou curioso e não aguento lamúrias por qualquer coisinha. Quero espaço, encontro modos, arranjo métodos. Sei lá, dou um jeito, faço alguma coisa e não gosto de ficar parado, chorando no meio da rua dando xeque-mate em mim mesmo. Sou meu próprio desafio, meu anjo dourado da guarda e quando ele vai embora arrumar outras casinhas eu digo a ele, com minha grande cara de pau: isso se chama burrice.
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