Buscando não se sabe bem o quê.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Porta Branca da Paz


Tudo pode (e deve) acabar em consenso. Acredito na convergência. Sempre acreditei. Posso estar enganado na minha utopia, mas penso que o ser humano, em regra, ele assimila os problemas e caminha na direção do entendimento. Houve guerras, revoltas, tragédias e barbáries, assim caminhou a história da humanidade, mas no fim dos casos a bandeira branca do consenso sempre prevaleceu. Repito, posso estar enganado na minha fé utópica.


E a porta branca do entendimento resolveu meus problemas condominais. Não precisei consultar advogados, analistas, arquitetos, esteticistas e diretores de arte. A porta vai ser branca, porque esta é a cor da paz, do entendimento, da convergência e do diálogo (ainda que imposto).


Ah, suspiro eu, se todos os problemas pudessem ser resolvidos dessa forma, com a bandeira branca da paz! Mas às vezes ela demora a chegar e enquanto ela não chega nosso corpo, nossa alma e nossa mente ficam manchadas pelas cores da amargura, do sofrimento e do desentimento. É preciso superar as fases, penso eu no calor da minha fé utópica. Mas a humanidade e os humanos não caminham de forma instantânea, como um Toddy dissolvendo no leite do café da manhã. Não é assim que funciona. O tempo é o senhor da razão, mas ele demora a chegar. E quando chega pode ser tarde demais. E a gente suspira, sofre e lamenta.


A porta branca da paz chegou em boa hora. Não é exatamente o que alguns queriam, mas é uma cor neutra, básica, forte que não chama tanto a atenção. Mas para quê chamar a atenção?

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