Buscando não se sabe bem o quê.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Desenho
A mão firme, ainda um pouco dolorida, abraça o lápis e os traços são elaborados ou pintados. As cores geralmente são fortes -- vermelho de sangue coagulado, azul de céu de tempestade, cinza de nuvens carregadas -- e todas as mulheres, sim todas as mulheres, estão presas ou encobertas por formas geométricas ou raízes, como se vê de seu trabalho mais recente. Não se sabe, porque apenas se comentou sem maiores indagações, se elas procuram raios de liberdade ou se são prisioneiras de seu cotidiano ou destino. O curso do trabalho é mostrado on line e os conhecidos tecem seus comentários. Assim o processo é constituído, executado e finalizado. A autora dá um respiro mais fundo, expreme os olhos, como sempre faz ao observar, e toca graciosamente com a ponta dos dedos na obra finalizada. O desenho é, enfim, colocado numa pasta e guardado na gaveta da mesa do escritório.
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2 comentários:
Conheço essa moça!
E não é a Linda Blair? E tampouco aprecia um padre!
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