Buscando não se sabe bem o quê.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Avidamente
Eu te devoro com minha boca seca, com minhas mãos suadas, com a ânsia inglória de viver. Porque quero te ver para sempre junto a mim e a minha matilha. Porque aguentas os meus resmungos, toleras a minha cólera, resistes às minhas incompreensões. Não, não quero apostar nos tormentos que abalaram nossas relações ao longo do tempo. Quero ver apenas o lado cirúrgico da nossa febre de paixão. O corpo, a boca, o jeito suave de menina doce que se transforma na hora de se transformar. Porque essa mutação é o nosso grande mistério, um segredo mais do que qualificado, que move e promove nossas satisfações. Por isso te devoro em todos os pensamentos guardando comigo uma nítida impressão de que sempre vou te amar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário