Buscando não se sabe bem o quê.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Carícias
Desperto com a nudez imensa sobre mim. Ela me excita. Tento acariciar, mas não consigo. Volto a procurar, todas as noites eu procuro, nas madrugadas eu procuro. Certas horas fico em dúvida. Em outros momentos tenho absoluta certeza. Por isso - insisto - nunca sei e creio que jamais saberei. Acordo vazio. Tento, mas não consigo sentir o cheiro do tato, o hálito da boca, o perfume dos pés, o refresco das mãos, porque os limites são forças que impedem a troca de nossas carícias. E não consigo mais encontrar minha fronteira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário