Jogo pérolas no mar monumental dos meus encantos perniciosos. Elas afundam e desaparecem exatamente como eu queria. No dia seguinte sinto remorso. E essa angústia vai lapidar minha vida por todo o próximo futuro. Vai fazer parte da recente história, porque já estou marcado, como gado em cativeiro, sou aquele que perdeu a chance de ser alguém. Não se trata de jogo de sorte ou azar, mas a perda da oportunidade única. E no mundo do "business" isso pode ser fatal. Suspiro mais um pouco.Coloco Mahler na videoteca, porque ele nasceu 100 anos antes de mim, apanho meus livros, discos e vídeos e me fecho no caminho que sigo. Não sei onde vai dar, mas assisto calado como ouvinte quase estruturado os rumos que tomarei nessa vida à deriva.
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