Sou um deus que busca perdão. Procura conclusão. Existe deus sem empáfia. Ser incapaz de amassar bananas e comer o fruto que o diabo amassou. Vítima da blefe por mim causada. Um deus bípede que patina na graciosa interpretação. Não sou de aço e nem de vidro. Sou feito pele, a minha imagem e semelhança. Sou aquecedor de sopas no inverno. Como pode um deus ter dor nos joelhos? A garganta divina pode arder no frio? Pode sentir o vento na nuca? A dor do amor de aço é contundente. Interminável. Intempestiva, ela desaba sobre minha cabeça. Amassa tudo o que vê. Meu escudo. Teu escudo. Inflexível. Líquido. O sólido que não desmancha no ar.
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