Retardando o tropeço ela ergue suas saias ventiladas de amor e ninho. Suspira fundo até o pescoço. Olha ao norte a procura de espaço e reflexão. Não era bem isso o que queria. Agora nem mais é tarde. Passa a noite. Passa o dia. O fogo de outrora continua. O desejo ardente do primeiro beijo que vai ser o primeiro detalhe de toda sua vida. E por isso ela se equilibra. E como equilibrista ela anda saltitante, olhando para os lados, para as curvas, para os homens que a admiram de longe e ela nem percebe. Porque ingênua, porque tonta, porque apenas uma menina.
Um comentário:
Muito bonito.
Postar um comentário