Estamos todos estúpidos. Enfeitiçados estamos. Hipnotizados somos. E daí?
Minha diversidade antagônica alimenta minha nobre arte de implicar.
Pegar no pé de quem gosta, adora, ama acreditar no que não se deve.
Como se disse numa música dessas: o certo é saber que o certo é o certo.
E por dentro de minha certeza espio todos os detalhes como se fosse o inspetor curioso.
Que perigosamente se antecipa sem notar o sentido importante do detalhe pequeno e... significante.
Meu significado é o imperativo categórico da minha própria arrogância - motivo único para que muitos queiram compartilhar o motivo do meu mal.
E no dualismo hipócrita de nossos dias eu escolho o caminho da divergência da razoabilidade, como se fosse o certo medir tudo pelo compromisso da proporcionalidade.
A aritmética da certeza e da lógica inquestionável foi para o espaço e fiquei a ver navios diante de uma escolha simples, mas perigosa.
Contudo, diante de todos os fatos - eu reflito. De que adianta gastar palavras e letras, gritos e sensibilidades, resultados e omissões se o conflito interno é iminente?
Passo os dias a solucionar meus próprios equívocos absolutos, sonhando com resultados apagados, com dias de amor próprio, com escolhas felizes que fiz diante de todo o impasse do cotidiano.
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